terça-feira, 27 de maio de 2008

O MILAGRE DO SÃO FRANCISCO



A polêmica em torno da transposição das águas do maior e mais importanterio nordestino
O semi-árido nordestino também é conhecido como o Polígono da Seca. A área, com cerca de 750 mil quilômetros quadrados – 9% do território nacional –, se estende por oito Estados do Nordeste. Um espaço em que o clima tropical semi-árido potencializa a falta d´água para 10% da população brasileira que vive lá.
Os problemas da transposição

Em 2004, o governo do presidente Lula decidiu iniciar o projeto da transposição das águas do rio São Francisco. Trata-se de um projeto caro, avaliado inicialmente em US$ 1,5 bilhão, que produzirá grande intervenção no meio-ambiente, na economia e na população que vive nessas áreas.
Mais informações no site:
A FORÇA DO GÁS NATURAL

De patinho feio a pivô de disputas entre países e companhias de petróleo, o gás consagra-se como recurso natural estratégico,capaz de tornar-se até bandeira nacionalista


Ainda que tenha se formado há milhões de anos, assim como o mais disputado hidrocarboneto do planeta – o petróleo –, poucas vezes o gás natural foi pivô de conflitos tão acirrados quanto os que o óleo negro provoca há quase um século. Até recentemente, seriam impensáveis guerras e invasões de países pela busca do controle desse recurso que, diferente do petróleo, não tem como ser armazenado e demanda complexa estrutura de escoamento e transporte.






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FIQUE POR DENTRO


Cada vez maior

A Grande São Paulo poderá ser a terceira maior região metropolitana do mundo em 2010, quando abrigará 19,5 milhões de habitantes, segundo o documento Perspectivas Mundiais de Urbanização, divulgado pela Divisão de População do Secretariado das Organizações das Nações Unidas (ONU). Atualmente com 18,8 milhões de habitantes, a região está atrás de Tóquio (Japão), com 37,5 milhões, Nova York (Estados Unidos), Cidade do México (México) e Mumbai (Índia), as três com 19 milhões. Em 2010, apenas Tóquio, com 36,1 milhões de moradores, e Mumbai, com 20,1 milhões, estarão à frente da megalópole paulista. Mas, em 2025, essa região do Brasil poderá ficar na 5ª posição, mesmo com a impressionante marca de 21,4 milhões de moradores.
Para saber mais acesse o site:

sábado, 17 de maio de 2008


MATA BRANCA

A Caatinga é um ecossistema único com ocorrência de rica vegetação em região semi-árida
Quando há inverno abundante
No meu Nordeste querido
Fica pobre em um instante
Do sofrimento esquecido
Tudo é graça, paz e riso
Reina um verde paraíso
Por vale, serra e
não havendo inverno
Reina um verdadeiro inferno
De dor e de confusão.



O bioma Caatinga é o principal ecossistema existente na Região Nordeste, estendendo-se pelo domínio de climas semi-áridos, numa área de 73.683.649 ha, 6,83% do território nacional; ocupa os estados da BA, CE, PI, PE, RN, PB, SE, AL, MA e MG. O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. É um bioma único pois, apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A ocorrência de secas estacionais e periódicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegetação sem folhas. A folhagem das plantas volta a brotar e fica verde nos curtos períodos de chuvas.
A Caatinga é dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas – formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), caducifólias (folhas que caem), com grande quantidade de plantas espinhosas (exemplo: leguminosas), entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas.
Levantamentos sobre a fauna do domínio da Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, sete espécies de anfibenídeos (espécies de lagartos sem pés), 45 espécies de serpentes, quatro de quelônios, uma de Crocodylia, 44 anfíbios anuros e uma de Gymnophiona.

Estudo de Representatividade Ecológica do Bioma Caatinga


Este projeto abrange toda a área nuclear do bioma Caatinga. Por meio de estudos científicos, o projeto objetiva delimitar as ecorregiões da Caatinga e analisar a representatividade da vegetação e áreas protegidas do bioma, identificando-se as lacunas.
Os temas básicos abordados são: geomorfologia, geologia, solos, clima, vegetação e sistemática botânica, fauna (insetos, peixes, répteis, aves e mamíferos), e biogeografia. Estão sendo realizados estudos de compilação e trabalhos de campo para cobrir todas as possíveis lacunas de conhecimento dos temas que compõem o estudo. Todas as informações são referenciadas geograficamente e estocadas em banco de dados específico.


Nessa foto, podemos ver claramente a caatinga no inverno (tempo menos seco), onde as folhagens ficam verdes.







Localização


A caatinga ocupa uma área de 734.478 km2 e é o único bioma exclusivamente brasileiro. Isto significa que grande parte do patrimônio biológico dessa região não é encontrada em outro lugar do mundo além de no Nordeste do Brasil.




A caatinga ocupa cerca de 7% do território brasileiro. Estende-se pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e norte de Minas Gerais.
A área total é de aproximadamente 1.100.000 km². O cenário árido é uma descrição da Caatinga - que na língua indígena quer dizer Mata Branca.




Clima e Hidrografia

Enquanto que as médias mensais de temperatura variam pouco na região, sendo mais afetadas pela altitude que por variações em insolação, as variações diárias de temperatura e umidade são bastante pronunciadas, tanto nas áreas de planície como nas regiões mais altas do planalto. No planalto, os afloramentos rochosos mais expostos, sujeitos à ação dos ventos e outros fatores, podem experimentar temperaturas muito baixas e próximas ou abaixo de zero grau durante as noites mais frias do ano, enquanto que a temperatura pode ser bastante elevada durante os dias quentes e ensolarados do verão. Esta grande variação local de temperatura e umidade durante o dia influencia bastante a vegetação destas áreas, e é um forte fator a determinar sua composição.


Nessa foto é bem visível a predominância da vegetação arbustiva sobre o resto da flora da caatinga. É possível observar grande quantidade de árvores tortas, com troncos e galhos finos e retorcidos.


Geologia, Relevo e Solos


Geologicamente, a região é composta de vários tipos diferentes de rochas. Nas áreas de planície as rochas prevalecentes têm origem na era Cenozóica (do fim do período Terciário e início do período Quaternário), as quais se encontram cobertas por uma camada de solo bastante profunda, com afloramentos rochosos ocasionais, principalmente nas áreas mais altas que bordejam a Serra do Tombador; tais solos (latossolos) são solos argilosos (embora a camada superficial possa ser arenosa ou às vezes pedregosa) e minerais, com boa porosidade e rico em nutrientes. Afloramentos de rocha calcárea de coloração acinzentada ocorrem a oeste, sendo habitados por algumas espécies endêmicas e raras, como o Melocactus azureus.



Esta imagem, por sua vez, nos proporciona uma boa visão sobre as espécies de cactos na flora da caatinga.

Vegetação


A vegetação do bioma é extremamente diversificada, incluindo, além das caatingas, vários outros ambiente associados. São reconhecidos 12 tipos diferentes de Caatingas, que chamam atenção especial pelos exemplos fascinantes de adaptações aos hábitats semi-áridos. Tal situação pode explicar, parcialmente, a grande diversidade de espécies vegetais, muitas das quais endêmicas ao bioma. Estima-se que pelo menos 932 espécies já foram registradas para a região, sendo 380 endêmicas.




Nessa foto podemos ver a flora natural deste ecossistema, e podemos observar alguns cactos e a vegetação arbustiva que domina a região;




Fauna


Quando chove na caatinga, no início do ano, a paisagem e seus habitantes se modificam. Lá vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. Outros animais da região são o sapo-cururu, a asa-branca, a cotia, a gambá, o preá, o veado-catingueiro, o tatu-peba e o sagui-do-nordeste, entre outros. A situação de conservação dos peixes da Caatinga ainda é precariamente conhecida. Apenas quatros espécies que ocorrem no bioma foram listadas preliminarmente como ameaçadas de extinção, porém se deve ponderar que grande parte da ictiofauna não foi ainda avaliada.São conhecidas, em localidades com feição características da caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico. São 20 as espécies ameaçadas de extinção, estando incluídas nesse conjunto duas das espécies de aves mais ameaçadas do mundo: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).


































quarta-feira, 30 de abril de 2008

Os Conflitos


Os conflitos atuais da África são, como vimos, motivados pela combinação de causas variadas, embora predomine, neste ou naquele caso, um determinado componente étnico (Ruanda, Mali, Somália, Senegal), religioso (Argélia), ou político (Angola, Uganda). Isto sem contar os litígios territoriais, muito frequentes na África Ocidental. No meio desses conflitos que atormenta a África neste final de século, estão vários povos e nações que buscam sua autonomia e sua autodeterminação face a poderes centrais autoritários, exercidos muitas vezes por uma etnia majoritária.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Terremoto no Brasil

Populaçao dos estados do Sudeste e sul do Brasil,assustada com tremores de terra ocorridos na noite do dia 22 de abril de2008.

Terremoto de 5,2 graus atinge cidade de São Paulo

São Paulo, 22 de abril de 2008 - Um tremor de terra foi sentido na cidade de São Paulo nesta terça-feira. Os estados do Rio de Janeiro e Paraná também foram atingindos. O epicentro do terremoto ocorreu a 270 km de São Vicente, localizada no litoral sul de São Paulo, e atingiu 5,2 graus na escala Richter, de acordo com o Serviço de Geologia dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês).

Leia a matéria da Gazeta Mercantil.